Quais são as fases da protetização?
O processo de proteção tem início com a avaliação, onde é avaliado o coto do paciente, a causa da amputação, o nível de mobilidade e suas necessidades. Após a avaliação é possível definir os componentes ideais para cada caso. Com o coto bem cicatrizado, apto a receber a prótese, é feito o molde para o encaixe, parte mais importante da prótese.
O encaixe fica em contato direto com o coto e é confeccionado a partir de um molde de gesso. Na fase inicial, é feito um encaixe provisório em material termo moldável, para que sejam feitas as alterações necessárias conforme o coto muda de volume e se adapta à prótese. Com o encaixe provisório pronto, é iniciada a fisioterapia, com treinos de descarga de peso, marcha, equilíbrio e propriocepção, variando o foco de acordo com cada caso.

A fisioterapia também pode ser iniciada antes da confecção da prótese, com objetivo de preparar o paciente para receber a prótese de forma mais segura, com exercícios de alongamento, fortalecimento, equilíbrio, propriocepção e treino cardiorrespiratório.
Ao atingir um bom controle da prótese, aprender a manuseá-la de forma correta e com um bom equilíbrio, são feitos os ajustes técnicos finais e o paciente recebe alta com encaixe provisório, sendo solicitado retorno a clínica com uma frequência menor, para avaliar o amadurecimento do coto, a evolução do paciente, ajustes técnicos e para confecção por fim, do encaixe definitivo.
Este artigo foi escrito pela fisioterapeuta especialista em reabilitação de pessoas com amputação Samara Mota.