Entenda tudo sobre os joelhos biônicos Kenevo e C-Leg 4
O Kenevo e o C-Leg 4 são joelhos protéticos produzidos pela Ottobock. Os joelhos são parte importante das próteses de perna, e são utilizados nos níveis de amputação transfemoral, desarticulação do joelho e desarticulação do quadril. Dentre outras próteses de joelho, essas se destacam por suas particularidades e por terem um bom desempenho quando indicadas de forma adequada. Mas você sabe quais as diferenças entre elas?

Para a escolha dos componentes que vão fazer parte da prótese, muitos fatores são levados em consideração, sendo um dos principais o nível de atividade da pessoa que irá fazer uso da prótese. Para pessoas mais ativas, é necessário componentes mais resistentes e que acompanhem essa rotina. Outra coisa importante é a idade, no caso de idosos é sempre importante priorizar a segurança, além do conforto.

O joelho Kenevo, é uma prótese que oferece mais segurança, pois possui vários modos de funcionamento, sendo um deles o modo bloqueado, garantindo mais estabilidade na fase de balanço, em que o pé sai do apoio do chão, evitando falseio e não permitindo movimentos inesperados. Ela é indicada para pessoas que fazem atividades diárias leves a moderadas, que não tem pretensão ou necessidade de realizar atividades de alto desempenho, se adequando perfeitamente às funções de vida diária. Por oferecer maior segurança, é frequentemente indicada para idosos.

Já a C-Leg 4, é indicada para pessoas mais ativas, oferecendo possibilidades de percorrer terrenos irregulares, rampas, adaptando-se a um cotidiano com atividades mais intensas, percorrendo distâncias maiores e gastando menos energia em uma caminhada. Ela possui uma função de treinamento útil, que fornece um sinal de feedback após cada início bem sucedido da fase de balanço da marcha, auxiliando na solução de problemas na marcha de forma mais efetiva.
Ambas são ótimas opções de joelho, oferecendo diferentes qualidades de acordo com as necessidades de cada pessoa. A melhor forma de escolher é em conjunto com a equipe de reabilitação, priorizando o que for de maior importância pro paciente.
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Este artigo foi escrito pela fisioterapeuta especialista em reabilitação de pessoas com amputação Samara Mota.