Como são escolhidos os componentes da prótese?
Na busca por uma prótese, pesquisando sobre os modelos existentes no mercado, dúvidas sobre como são escolhidos os componentes da prótese podem surgir. O processo de protetização começa pela avaliação, onde vai ser avaliado tanto se o coto está apto a receber a prótese, quanto quais as necessidades de quem busca utilizá-la.

Para determinar os componentes protéticos ideais, a classificação de mobilidade conhecida como “Níveis K”, é a mais utilizada. Ela conta com 4 níveis de mobilidade, K1, K2, K3 e K4, representando respectivamente os níveis de impacto baixo, moderado, elevado e extremo. Existem diversos tipos de componentes protéticos que são classificados de acordo com esses níveis, como os pés de carbono, sendo alguns desenvolvidos para pessoas menos ativas, que correspondem aos níveis K1/K2 e outros para pessoas mais ativas, que correspondem aos níveis K3/K4 de mobilidade.
O técnico ortopédico determina o nível K considerando além da atividade, mobilidade, capacidade individual e também a idade, o peso corporal, constituição física e nível de amputação, determinando dessa forma qual os componentes ideais com base nas necessidades de cada indivíduo.
Este artigo foi escrito pela fisioterapeuta especialista em reabilitação de pessoas com amputação Samara Mota.